Naninha, paninho, cheirinho: qual é a funcao destes objetos de transicao em evitar ansiedade da separacao da mae

Naninha do bebê: o que são e 5 dicas indispensáveis sobre estes objetos de transição

Muito mais do que apego a um pequeno objeto, a naninha do bebê — conhecida dentre os objetos transicionais ou objetos de transição — gera a sensação de segurança e passa tranquilidade e calma na hora do sono da criança.

Na ausência dos pais, as crianças tendem a se apegar a algum objeto para suprir o sentimento de angústia, solidão ou tristeza, um hábito completamente normal na primeira infância e saudável para o desenvolvimento dos pequenos.

Alguns pais não sabem como lidar com esse hábito e, em determinados casos, enxergam a situação como mania e tentam retirar a naninha do bebê. Entretanto, essa atitude pode ser nociva à saúde mental e emocional da criança, pois o objeto cumpre o papel de trazer segurança e amor para ela na ausência dos pais.

Apesar de nem todas as crianças adotarem um objeto de transição, é preciso respeitar a individualidade da criança que o fizer, pois isso representa um momento de descoberta do mundo que a cerca. Também é importante lembrar que os objetos de transição não devem ser impostos, pois o ideal é que a criança os escolha.

Neste post, reunimos 5 dicas indispensáveis sobre os objetos de transição. Confira!
 

1. O que pode ser um objeto de transição?

 
Muitas vezes a criança escolhe o próprio objeto de acordo com a vivência. Ela se apega a algum item e, a partir daí, ele vira o seu objeto de transição. Pode ser uma naninha, um pedaço de cobertor, uma fraldinha, um bichinho de pelúcia, uma almofada, brinquedinhos, uma roupa da mãe ou do pai e até mesmo uma parte do corpo.

Nesse último caso, os pais devem ficar atentos ao comportamento do bebê. Por exemplo, o apego excessivo por colocar dedos na boca, uma compulsão em tocar o cabelo da mãe o tempo inteiro ou qualquer outro excesso merece atenção pelo bem da criança, portanto, fique de olho!

Sabendo que praticamente toda criança tem o seu objeto de transição, vale influenciar o seu filho com algo pequeno e bonitinho, como uma naninha, e fazer a associação do objeto com situações em que o bebê precisa de conforto — lembrando que seu filho pode querer andar com ele por aí nos primeiros anos de vida, então escolha bem!

Apesar disso, é preciso que haja aceitação do objeto, do contrário, a decisão da criança deve ser respeitada, reforçando aqui que impor objetos não é uma boa opção.
 

2. Qual é o objetivo do objeto de transição?

 
A função do objeto é auxiliar o bebê na hora da separação da mãe e na hora de dormir. A falta dela pode fazer o pequeno se sentir inseguro e, possivelmente, ansioso.

Essa situação pode se repetir na ida ao médico, no processo de adaptação na nova escola ou mesmo quando ele se machuca. Daí, a importância do uso do objeto durante a infância, pois tem o papel de retirar essa ansiedade durante a separação da mãe, tornando esse processo mais leve.

No entanto, se perceber que o seu bebê não se apegou a nenhum tipo de objeto, nada de se desesperar, pois não são todas as crianças que possuem a necessidade de ter um objeto de transição e isso é algo comum. Sem neuras, viu?
 

3. Até quando usar a naninha do bebê?

 
Não tem idade ideal para o início do uso do objeto de transição. A chupeta e um eventual paninho costumam cumprir esse papel até que o bebê complete um ano de idade. Depois disso, o ideal é trocar o objeto para que o uso da chupeta não seja prolongado, pois pode gerar prejuízos à dentição da criança.

Sobre o fim do uso, algumas crianças se desapegam mais rapidamente, enquanto outras demoram mais tempo — em média, quatro a cinco anos é uma idade aceitável para largar o objeto. Isso depende da individualidade que, caso não exista nenhum fator extraordinário de dependência, deve ser respeitada.

Mesmo assim, vale analisar cada situação e, se preciso, consultar um psicólogo ou especialista, porque as crianças precisam aceitar que cresceram, logo, não precisam mais dos objetos.

Os objetos de transição são importantes para o desenvolvimento psíquico e para a saúde mental da criança, por isso retirar os brinquedos das crianças antes do tempo ideal pode ser prejudicial aos pequenos.
 

4. Quando lavar o objeto transicional do bebê?

 
O ideal seria não lavar para não alterar o cheiro, mas isso nem sempre é possível. Até porque, nessa fase em que as crianças estão muito expostas a todo tipo de alergias e infecções, os cuidados higiênicos se fazem necessários.

O interessante é que a criança tenha ao menos duas ou mais peças para não correr o risco de ficar sem se o objeto precisar ser higienizado ou, até mesmo, for extraviado. Ao voltar da lavagem, é fundamental que a mãe entre em contato com o objeto para fixar o seu cheiro nele.

Dessa forma, o bebê não estranha o objeto e evita-se qualquer desconforto, afinal, vale tudo para garantir a segurança e a saúde do seu pequeno, não é?
 

5. Esqueci o objeto, e agora?

 
Foi viajar e esqueceu da naninha do bebê: essa é uma situação que pode desencadear uma série de complicações na hora do soninho. E agora, como sair dessa? Assim como a higienização do objeto de transição pode trazer alguma dificuldade de adaptação para a criança, oferecer outro gera o mesmo problema.

Nesse caso, é possível explicar com clareza a situação para a criança, a fim de incentivar que ela mesma encontre outro objeto para se apegar no novo ambiente. Se for oferecer algo, para evitar uma mudança brusca, opte por um objeto parecido e da mesma cor.

A naninha do bebê, além de colaborar com o crescimento da criança e servir como objeto de transição entre a individualidade e a separação da mãe, ainda ajuda você a organizar melhor o seu tempo. Se o seu filho ainda não tem uma, nós indicamos vários modelos e opções!

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