Com as técnicas que apresentamos neste post você conseguirá dar segurança para que as crianças superem seus medos reais ou imaginários

Medo na infância: como ajudar os pequenos a superá-los?

Assim como o adulto, a criança sente medo sempre que se depara com uma situação de perigo, seja ele real ou imaginário. Uma vez que o senso de segurança infantil ainda é muito frágil, dada sua pouca experiência de vida, a tendência é mesmo que a criança seja mais suscetível a medos irracionais. Por isso, o choro no meio do escuro, o desespero com a ausência dos pais e outros episódios típicos do medo na infância não devem ser encarados como algo anormal.

É certo que esse medo irracional — que não é nem de longe uma exclusividade das crianças — jamais deve ser estimulado. Por outro lado, também é um erro tratá-lo como algo sem importância ou “ridículo”. Afinal de contas, pequenos medos da infância podem evoluir para fobias quando são reprimidos ou negligenciados. Considerando isso, qual seria a melhor saída para os pais?

Antes de mais nada, é preciso saber respeitar e ouvir a criança, procurando entender a origem de cada fenômeno, para encontrar a melhor forma de superá-lo. A partir daí, paciência, bom senso e criatividade são os maiores aliados nessa caminhada. Acompanhe, a seguir, alguns exemplos específicos que podem ajudar os pais a se posicionarem!

O medo do escuro

A melhor forma de lidar com o medo do escuro é preveni-lo, acostumando a criança desde cedo a brincar ou dormir com pouca luz. Uma brincadeira muito simples para estimular essa relação é contar histórias enquanto projeta sombras nas paredes.

Caso o medo já esteja instalado, o primeiro passo é tentar conter novas associações negativas. Deve-se evitar por um tempo, por exemplo, os filmes e histórias mais sombrias. Além disso, é importante diminuir progressivamente a luz do quarto quando a criança vai dormir.

O medo de dormir sozinho

Quando se trata do medo de dormir sozinho, vale a pena investigar primeiro se o problema não é carência. Muitas crianças desejam apenas passar mais tempo com os pais, usando o medo como pretexto.

Nos casos em que ele for real, é muito importante ser paciente. Quanto mais a criança sentir que os pais estão de prontidão para defendê-la, mais facilmente se libertará dessa angústia. Uma maneira bastante prática de ajudar a criança a superar esse medo é estabelecer uma rotina bem regrada, de forma que ela acabe sentindo sono antes mesmo de poder se preocupar.

O medo de criaturas fantásticas

O famoso medo do “Bicho Papão” ou do “Homem do Saco”, muitas vezes, é incutido pelos próprios pais, que, posteriormente, ainda riem da criança — essa é a pior forma de lidar com a situação.

As crianças vivem em um mundo de constante intercâmbio entre fantasia e realidade, portanto, é muito importante que os pais tenham consciência na hora de inventar fantasias e também na hora de ouvi-las.

Se for possível esclarecer de maneira racional que o monstro não existe, então, essa é, naturalmente, a melhor saída. Caso contrário, apele para a criatividade: entre também na imaginação e invente formas infalíveis de acabar com o monstro!

O medo de ficar longe dos pais

Outro medo que, muitas vezes, é incutido pelos próprios pais é o de se afastar das pessoas conhecidas. Para não deixar que ele surja, o mais indicado é incentivar que a criança socialize quando estiver em público e experimente tempos de solidão quando estiver em casa.

É comum que algumas crianças pequenas desatem a chorar ao serem deixadas na escola, por exemplo. Nesse tipo de episódio, é fundamental que os pais deixem claro que vão voltar e que retornem, de fato, no momento prometido. Assim, progressivamente, o filho começará a se adaptar à ausência dos pais, compreendendo que ela é temporária e que nada de mau vai acontecer.

Como os exemplos acima deixam transparecer, o mais importante ao tentar minimizar ou combater o medo na infância é manter uma postura aberta. Deve-se saber respeitar a criança, comunicar-se com ela e lembrar que a superação é uma questão de tempo. Todos tivemos medos que, alguns anos ou até mesmo dias depois, nos fizeram rir — e com nossos filhos não é diferente.

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