No verão você deve estar atenta as doenças mais comuns para proteger seu filho

Saúde infantil: 12 doenças mais comuns no verão e como evitá-las

Dia 21 de dezembro chegou: e é a partir dessa data que o verão começa oficialmente. A época mais quente do ano exige cuidados com a sua saúde e a das crianças, pois o calor possui as condições ideais para a ocorrência de certas doenças que acometem a saúde infantil.

Neste post, listamos as 12 doenças mais comuns no verão. Continue a leitura para saber quais são elas.

1. Desidratação

A desidratação acontece quando o corpo perde uma grande parte dos seus líquidos e sais minerais. Diariamente, essa perda é de 2,5 litros por meio de suor, urina, saliva e fezes. A desidratação é caracterizada quando essa média de perda de líquidos supera o normal, provocando sede excessiva, pouca urina, mucosas e olhos ressecados e aumento da irritabilidade.

A desidratação é combatida com a ingestão de líquidos (principalmente água), além do uso de roupas leves e a exposição adequada ao sol.

2. Micose

A micose é um tipo de infeção causada pela proliferação excessiva de fungos em algumas regiões do corpo, principalmente as que ficam mais quentes e úmidas — virilha, axilas, dobras do corpo e entre os dedos dos pés.

Essas regiões devem ser higienizadas com o dobro de atenção no verão. Além disso, devem estar sempre secas. Durante o verão, faça com que as crianças usem roupas leves e não compartilhem calçados e toalhas com outras pessoas. Recomenda-se também não andar descalço em ambientes públicos.

3. Bicho geográfico

O bicho geográfico, nome popular para a larva migrans, costuma se instalar na região do pé. Ele entra por meio de cortes ou feridas, se deslocando por baixo da pele e provocando coceira intensa no local.

Essa larva costuma estar presente em regiões como gramados e terrenos arenosos, chegando até lá por meio das fezes de animais. Para evitar que a criança seja contaminada pelo bicho geográfico, recomenda-se andar calçado em locais públicos.

4. Intoxicação alimentar

No verão, costumamos sair mais com nossos filhos, levá-los aos parques e em viagens de férias. Esse tempo que passamos longe de casa nos obriga a comer na rua, o que pode provocar intoxicação alimentar.

Esse tipo de intoxicação acontece por meio de alimentos contaminados — geralmente pela má conservação por causa da temperatura. Após a ingestão desses alimentos, a criança sente náusea, apresenta diarreia, vômitos, desidratação e febre.

Para prevenir a intoxicação alimentar, evite as comidas de ambulantes e os alimentos que contenham ovo, maionese e peixe — principalmente se você não souber a procedência deles.

5. Dengue

O verão é a estação em que o Aedes aegypti encontra as características perfeitas para se reproduzir. Fique de olho nos sintomas da dengue, que são: manchas e dores no corpo, febre e um cansaço extremo.

É possível evitar a dengue de algumas maneiras: retire recipientes com água parada — local de reprodução dos mosquitos —, use repelente e feche portas e janelas ao entardecer.

6. Brotoeja

A brotoeja é uma forte irritação cutânea causada pela obstrução das glândulas sudoríparas. Ela é causada pelo uso de cremes ou de roupas muito fechadas, que impedem a transpiração completa da nossa pele. Até mesmo o uso do filtro solar pode resultar no aparecimento da brotoeja, que surge em regiões com dobras.

O combate ao aparecimento das brotoejas se dá pelo uso de roupas leves, de filtros solares em spray ou em gel, além da permanência em ambientes arejados.

7. Conjuntivite

A inflamação de uma fina membrana que reveste o globo ocular é conhecida como conjuntivite. Desencadeada por agentes tóxicos, alergias, vírus ou bactérias que se propagam na água e contaminam os olhos, a conjuntivite provoca inchaço, ardência, coceira e outros sintomas em quem é contaminado.

Para evitá-la, faça com que a criança não compartilhe objetos pessoais, evite coçar os olhos e esteja sempre com as mãos e o rosto lavados.

8. Insolação

A exposição exagerada ao sol sem o uso de protetor solar, sobretudo no verão, e a permanência em ambientes muito quentes, com excesso de roupas em dias de calor, são extremamente prejudiciais à saúde infantil e as principais causas da insolação em crianças nessa época do ano.

A insolação é um dos sintomas antecessores da desidratação causada pela perda excessiva de água e de sais minerais por meio da transpiração. Geralmente isso ocorre por conta da pouca ingestão de líquido e pela falta de alimentação por longos períodos.

Esse transtorno ocorre pela desregulação térmica do corpo, que pode ultrapassar os 39,5ºC, mas que nada tem a ver com reação febril. Mais comum em dias de temperaturas altas, esse sintoma também pode ocorrer na sombra e em dias nublados, principalmente em crianças pequenas e bebês.

Além da perda excessiva de líquidos, a insolação pode causar irritabilidade e desconfortos nos pequenos, incluindo queimaduras na pele, cansaço, fraqueza, dores de cabeça, náuseas, vômitos e até desmaios.

9. Queimaduras de pele

Entre os casos mais graves causados pela insolação, estão as queimaduras de pele — provocadas pela exposição prolongada ao sol e pela falta do uso de protetor solar — principalmente na praia, na piscina, no clube ou durante as brincadeiras ao ar livre.

Queimaduras mais brandas são caracterizadas pela pele avermelhada e quente. Em situações mais graves, podem provocar febre, inchaço e bolhas. Nesses casos, recomenda-se aplicar compressas de água fria várias vezes ao dia, por cerca de 15 minutos, para aliviar a área afetada. Mas evite usar gelo ou água muito gelada, pois podem prejudicar ainda mais o ferimento.

10. Febre Chikungunya/Zika

Transmitidas pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, e também pelo Aedes albopictus, que encontram nas águas paradas de verão o ambiente ideal para se reproduzirem, tanto a Chikungunya quanto a Zika são caracterizadas por febres e dores intensas pelo corpo.

A primeira provoca dores nas articulações das mãos e dos pés — dedos, pulsos e tornozelos —, também causa dores de cabeça, nos músculos e manchas avermelhadas na pele, e pode levar até 12 dias para se manifestar. A segunda gera sintomas ligeiros de uma semana, como erupções cutâneas, conjuntivite, mal-estar e é uma das principais causas da microcefalia em bebês.

11. Leptospirose

As chuvas constantes de verão, e, por consequência, os alagamentos em vias públicas, escondem uma das doenças mais preocupantes: a leptospirose. Causada por uma bactéria presente na urina dos ratos — que misturada às águas pluviais entra em contato com a pele humana —, a doença causa febres, dores musculares intensas e olhos amarelados, podendo evoluir para insuficiência renal e até a morte.

12. Otite

São infecções no ouvido causadas por fungos e bactérias presentes na água contaminada de piscinas, lagos e do mar. Ela é caracterizada por dores intensas, desconforto e por zumbidos no ouvido da criança. Para evitar o problema, o recomendado é não deixar os pequenos por muito tempo na água e secar bem os ouvidos — de preferência com uma toalha e nunca com cotonetes. Em casos mais graves, procure um médico.

Apesar do verão ser uma estação propensa a muitas doenças, vale ressaltar que as crianças não podem ser privadas dos seus momentos de diversão. Assim, tente conciliar a diversão delas com os bons hábitos de proteção e prevenção.

Agora que você já conhece as doenças infantis que podem ocorrer no verão e já sabe as principais complicações delas para a saúde infantil, compartilhe este post nas suas redes sociais para que outras mães também possam ficar preparadas!

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